Medos aos 23 anos

Olá!
Boa noite!
Estou eu com 23 anos de idade, sempre me fiz de vários planos e tenho alguns sonhos. Hoje deparo-me com um dos maiores sonhos se realizando a cada dia que passa. E esse sonho é a minha formação em Licenciatura em Filosofia, sou apaixonada pelo que estudo, e muito satisfeita, a cada dia que eu estudo parece que sinto mais prazer em aprender.
Como disse faço Licenciatura, então sou uma futura educadora e isso me dá um medo imenso sobre as responsabilidades que tenho diante do conhecimento e conscientização que esse curso trouxe-me, inclusive pelo fato de eu ser nativa de um país onde um dos maiores problemas está na educação,  sinto-me muito cobrada por mim mesma e futuramente por uma sociedade que carece de educação. Tenho vontade de ser aquelas professoras de filmes, que vão nos lugares isolados da sociedade para levar um pouquinho de informação e conscientização sobre o mundo e o país em que vivemos.
Imagino-me em Manaus, na Bahia ou em qualquer lugar que eu possa ser útil.
Infelizmente eu não tenho a verdadeira noção do que pode ser, dar aula em lugares como esses, mas a minha vontade é grande e eu sinto que não posso deixar que me desanimem, porque se eu ajudar, nem que seja uma pessoa e oferecendo o meu máximo eu terei a certeza que valeu cada esforço.
Isso é um sonho com potencialidade de se realizar, basta eu não desistir, porque é por um país melhor que eu irei lutar cada dia da minha vida.
Eu sei de algumas corrupções existentes em nosso país, sei de algumas porque se eu soubesse de todas talvez seria mais difícil de acreditar que um dia esse país pode ser melhor, no final ele pode ser melhor, só não sabemos o quanto.
Não posso deixar que me desanimem, não posso deixar que eu perca as forças, porque lá no meio da fome, da miséria, do desamparo pode existir uma pessoa carente de educação e informação esperando que eu vá até lá, também, ela com a esperança de que o nosso país e mundo seja melhor, e eu espero encontra-la!

Uma carta paraminha mãe.

Sempre me senti como a pessoa mais errada em nossa casa, por inúmeras atitudes que eu tive quais eu fui julgada como burra, na maioria dos casos. Eu nunca senti-me inteligente diante do que nossa família fala de mim, eu nunca me senti como uma pessoa boa e admirável,que tem potencial para ser algo de bom.
 Depois do que o Nikolas e o Bruno me disseram nesses últimos meses, eu me senti e me sinto como uma pessoa que não tem mais irmãos, isso era uma coisa que eu prezava tanto, que eu tinha para meu futuro, mas depois que eu escutei o Nikolas me chamar de canalha mais de 10x, foi como se algo se rompesse entre nós, não tenho mais vontade de fazer nada com ele, nem de imaginar nos casados, cada um com a sua família, indo visitar uma a casa do outro. Quando um amigo, um tio ou tia, ou até mesmo um pai faz um coisa que nos machuca é horrível, agora quando um irmão faz isso é como se tirasse todas nossas esperanças de ter alguém de verdade nesse mundo. Na aquele dia eu realmente me senti mal, sem ninguem além de você e o Bruno.
Mas ai num dia o Bruno também me disse umas coisas que eu nunca esperava ouvir de " eu nunca pedi nada para você" e "Eu não peço conselhos para você, porque você não é parametro, você irresponsável". Eu eu senti-me exatamente assim, um lixo de pessoa e também senti que sou um lixo de pessoa para o Bruno. Depois desse dia eu não fiz mais questão de saber nada sobre a vida dele, tento ao máximo não pedir nada e não me intrometer em qualquer coisa que envolva ele. É como se eu não tivesse mais irmão também, porque minha idéia de irmão está bem longe disso nesse dia eu senti que só tinha você nesse mundo.
Hoje você está a quase um mês sem conversar comigo, acredito que seja por eu ter voltado com o Aristóteles, como se você não admitisse algo que não está sobre seu poder, sobre algo que você não sabe como está acontecendo, como se você me deixasse seguir sozinha um ca
Antes eu cuidava da casa para que você não precisasse se preocupar com isso e com o tempo eu percebi que isso não faz a maior diferença para você, mas essa era a minha forma de tentar cuidar de você e de privar de cansaço.